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Fiocruz: na maior parte do Brasil, os vírus respiratórios continuam em alta
Por Administrador
Publicado em 04/07/2025 10:40
Saúde

Foto Divulgação: Josué Damacena/Fiocruz

 
 
 

O novo boletim InfoGripe, publicado na quinta-feira (3) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), aponta que a maioria do país ainda enfrenta um aumento nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). A análise indica sinais de redução ou pausa no aumento dos casos ligados à influenza A em estados das regiões centro-sul, Norte e Nordeste, bem como dos relacionados ao vírus sincicial respiratório (VSR) nas três regiões.

 
 
 

Nos últimos quatro períodos epidemiológicos, a porcentagem de casos positivos foi de 33,4% para influenza A, 1,1% para influenza B, 47,7% para vírus sincicial respiratório, 20,6% para rinovírus e 1,8% para Sars-CoV-2 (covid-19). Dentre os óbitos, os mesmos vírus estiveram presentes em 74,1% dos casos de influenza A, 1,3% dos casos de influenza B, 14,1% dos casos de vírus sincicial respiratório, 10,2% dos casos de rinovírus e 3,1% dos casos de Sars-CoV-2 (covid-19).

 
 

De acordo com Tatiana Portella, pesquisadora do InfoGripe, há estados como Mato Grosso, Paraná, Pará, Rondônia e Roraima onde a tendência de aumento de internações por SRAG ainda persiste. Ela enfatiza que os principais responsáveis por esse crescimento ainda são o influenza A e o vírus sincicial respiratório.

 
 
 

Tatiana Portella destaca que a influenza A continua sendo a principal responsável por hospitalizações e mortes por SRAG entre os idosos. De acordo com ela, a taxa de SRAG tem um impacto maior em crianças pequenas, sendo principalmente relacionada ao VSR, seguido pelo rinovírus e pela influenza A.

 

 

 

 A pesquisadora observou que, em uma parte significativa das regiões centro-sul e norte, bem como em alguns estados do nordeste, há uma interrupção ou redução no número de casos de SRAG por influenza A entre jovens, adultos e idosos. Ademais, o número de casos de SRAG relacionados à Influenza A segue crescendo em determinados estados do Nordeste, do Centro-Sul e em Roraima.

 
 
 

Estados

 
 
 

 Seis das 27 unidades da Federação apresentam incidência de SRAG em níveis de alerta, risco ou alto risco, com tendência de crescimento a longo prazo. Esses estados são: Alagoas, Mato Grosso, Paraná, Pará, Rondônia e Roraima. As taxas de SRAG entre jovens, adultos e idosos, relacionadas à influenza A, permanecem elevadas, porém começam a apresentar uma redução nos seguintes estados: Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia, Tocantins, Bahia, Ceará, Maranhão e Paraíba. Contudo, seguem crescendo em Alagoas, Sergipe, Minas Gerais, Mato Grosso, Paraná e Roraima.

 

Agência Brasil

 
 
 

Marcadores:#BoletimInfogripe #Fiocruz #Vírusrespiratórios #internações

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