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Ambulantes celebram aumento nas vendas no Festival Virada Salvador
Lazer/Entretenimento
Publicado em 02/01/2024

Cinco dias de festa, mais de 100 horas de música e um saldo muito positivo para os ambulantes e demais comerciantes que estão desde o primeiro dia garantindo a hidratação e alimentação rápida do público e dos trabalhadores que participam do Festival Virada Salvador. Ao todo, foram concedidas 1.045 licenças para os ambulantes, sendo 900 para vendedores de bebidas em isopor, dez baianas de acarajé, 110 baleiros, 15 carrinhos e dez Food Trucks.

O pipoqueiro Valson Suzart, 38 anos, que está atuando pelo segundo ano consecutivo no Festival Virada, diz que esta edição foi a mais proveitosa do ponto de vista comercial. “Mais uma vez tivemos um ótimo índice de vendas. A festa em geral foi maravilhosa, em termos de segurança, ordenamento e estrutura. Também foi um bom momento para vender nossos produtos, a fiscalização foi bastante responsável e atuante, nos organizou e nos deu a força necessária para que o trabalho corresse bem”, contou.

A ambulante Rita de Cassia Mello, de 48 anos, está no quinto Festival Virada e considera este o melhor de todos em termos de vendas. “Foi um Réveillon maravilhoso, as coisas correram super bem. Tivemos essa isenção no licenciamento, que foi muito importante para o trabalho, compra e reposição de estoque, além de uma estrutura agradável e tranquila para a comercialização de nossos produtos”, afirma a comerciante, que atuou na festa com a venda de bebidas.

O movimento foi positivo também na Vila Gastronômica. Rubenia Dantas, gerente da Coxinha do Gago, afirma que o grupo registrou um aumento de cerca de 30% nas vendas em relação ao ano passado. “Isso é importante, pois movimenta a economia, gera mais empregos temporários. Somente nos cinco dias de festa, conseguimos um incremento de mais 20 funcionários provisórios para o Festival. Os resultados foram 100% satisfatórios para todos que trabalharam na festa, superando as expectativas de todos com um público ordeiro e frequente”, disse.

Apoio - As ações do Réveillon começaram bem antes da festa, com a inscrição dos ambulantes através do cadastramento online, que habilitou 900 vendedores de bebidas para o trabalho, além de outros com a atividades de food truck, carrinho diversos, pipoqueiros, baianas de acarajé, totalizando 1.045 ambulantes licenciados ao trabalho no evento.

Um dia antes de começar a festa, todos os 900 vendedores de bebidas passaram por uma palestra informativa junto a Sempre, SPMJ, Conselho Tutelar, Semop, Limpurb e o Instituto Heineken. A palestra visou informá-los sobre as regras de segurança, rede de acolhimento dos filhos deles, combate ao trabalho infantil, além da indicação que quais seriam os produtos autorizados dentro e no perímetro do evento.

Além disso, os trabalhadores foram contemplados com um kit de higiene e uma cesta básica fornecidos pelos patrocinadores do evento. Dia 28, quando a festa foi iniciada, também foi o momento de distribuição dos kits para os trabalhadores, bem como ordenamento nos locais destinados à venda dos produtos.

Diretor de Serviços Públicos da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop), Alysson Carvalho afirma que o planejamento e ordenamento ajudaram os ambulantes a superarem a expectativa em relação às vendas. “Temos um balanço super positivo sobre as vendas, superando as expectativas, em especial pela condição do clima, uma vez que não choveu em nenhum dia do evento, o que acabou favorecendo ainda mais para o aumento dessas vendas”, disse ele.

“Outro ponto positivo a ser destacado é o feedback positivo por parte dos foliões, que encontraram uma área bem ordenada, com locais de fluxo sendo preservados, sendo criados grandes corredores de acesso ao palco principal, evitando aglomerações de vendedores, gerando assim uma maior capacidade de circulação na arena e, consequentemente, esse público passante teve uma melhor oportunidade de frequentar todas as áreas do evento de maneira mais tranquila”, acrescentou.

Durante os cinco dias, ocorreu um número baixo de apreensões de materiais perfurocortante ou contundentes, o que mostra, segundo Carvalho, que os ambulantes estão mais conscientes sobre as questões relacionadas à segurança dos eventos populares da cidade. 

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